NATAÇÃO

NATAÇÃO

ALÉM DE SER UM DOS ESPORTES MAIS COMPLETOS, A NATAÇÃO É UMA FORMA DIVERTIDA, SAUDÁVEL E DESAFIADORA DE SE EXERCITAR POR SER PRATICADA NA ÁGUA, DESPERTANDO UMA SENSAÇÃO DE PRAZER E BEM-ESTAR. 

FATORES COMO MELHORA DO CONDICIONAMENTO FÍSICO GERAL E FORTALECIMENTO MUSCULAR SÃO VANTAGENS CONHECIDAS DA PRÁTICA DESSE ESPORTE MARAVILHOSO.

Existem outros benefícios da Natação que você pode nunca ter imaginado!
  1. Coração: Os movimentos corporais de braços, pernas e tronco, associados ao trabalho respiratório na água, fortalecem a musculatura cardíaca, eliminando a gordura existente ao redor do coração, tornando esse órgão vital mais forte e diminuindo a incidência de doenças cardiovasculares, já que ocorre um aumento na capacidade de bombear sangue pelo corpo, estimulando também a circulação sanguínea, devido a pressão da água.
  2. Respiração: Por ser praticada em um ambiente úmido, a natação pode ajudar a reduzir e prevenir os sintomas de asma. Também é responsável por fortalecer os músculos torácicos, aumentando a elasticidade e o volume dos pulmões devido a prática de exercícios de respiração e ampliando a capacidade de absorver oxigênio.
  3. Articulações: A prática da natação é livre de impacto por ser praticada na água e permite que as articulações acompanhem o crescimento dos músculos, já que músculos maiores e mais fortes exigem tendões e ligamentos bem lubrificados, resistentes e elásticos. Dessa forma ocorre o alívio de dores resultantes de artrose e fibromialgia, pois o esporte mantem as articulações soltas e flexíveis.
  4. Autoestima: Nadar libera sensação de independência, segurança e liberdade, resultando em um conjunto de relaxantes mentais.Investigadores da Universidade da Carolina do Sul seguiram 40.547 homens e mulheres, com idades dos 20 aos 90 anos, durante 32 anos e descobriram que aqueles que nadavam tinham uma taxa de mortalidade inferior em 50% em relação a corredores, praticantes de caminhada e sedentários.
  5. Anti-stress: Para conciliar respiração e movimentos corporais, é necessário um grande nível de concentração. Um momento em que sua mente esta livre, pensando apenas no seu corpo, distanciando dos problemas do dia-a-dia. Esse processo também libera hormônios do bem-estar: as endorfinas, gerando sensações agradáveis e relaxantes. O som da respiração aliado ao som da água, age como um mantra em nosso subconsciente.
  6. Redução do risco de diabetes: Para diminuir os índices de diabetes, nada melhor do que os exercícios aeróbios. Um treino intenso de natação, pode queimar até 700kcal, reduzindo aproximadamente 10% o risco de contrair diabetes do tipo 2.
  7. Melhora do colesterol: Por ser uma atividade altamente aeróbia, cabe a natação conseguir balancear os níveis de colesterol no organismo, aumentando o nível do HDL, o colesterol bom! Além disso também consegue manter as nossas artérias saudáveis e renovadas.
  8. Controle do peso: A natação é uma dos melhores métodos de queima de calorias, manutenção e controle do peso. A queima de calorias depende da frequência e intensidade do treino.
  9. Melhora da força e tônus musculares: Pelo fato da água ser 12  vezes mais densa do que o ar e o nadador ter que se propulsionar na água, ocorre um trabalho de resistência, que é o princípio básico da tonificação muscular e incremento de força.
  10. Super alongamento: Para nadar, o único equipamento que precisamos é nosso próprio corpo. Em cada braçada, ao estendermos o braço estamos promovendo um alongamento completo do corpo: desde a ponta do dedo da mão até à ponta do dedo do pé.















História da Natação
Apesar de não ser um exercício tão natural para o ser humano como caminhar ou correr, a natação existe há milênios. Praticada na Grécia Antiga e pelos romanos, entre outros povos, a natação, embora popular, demorou muito para se transformar em uma competição organizada, tendo seus estilos se desenvolvido de diferentes formas ao longo da história.
Um dos primeiros registros data de 1696, quando o francês M. Thevenal descreveu uma maneira singular de nadar, semelhante ao nado de peito praticado atualmente, que consistia em movimentos de pernas e braços parecidos com os de uma rã. O nado de costas teve sua primeira forma criada em 1794, pelo italiano Bernardi. Ele sugeriu um movimento com os dois braços sendo jogados para trás simultaneamente, que, a partir de 1912, foi aperfeiçoado, tornando-se bem parecido com o nado de costas praticado atualmente.
Em 1873, o inglês John Trudgen desenvolveu uma nova técnica, que consistia em rotações laterais do corpo, tendo a movimentação dos dois braços sobre a água como principal fonte de deslocamento. Essa técnica, batizada de Trudgen ou “over-arm-stroke”, foi aperfeiçoada pelo australiano Richard Cavill e, posteriormente, transformou-se no nado crawl (livre) que conhecemos hoje.
Finalmente, na década de 1930, nadadores norte-americanos, já durante competições, atentaram para o fato de que as regras do nado de peito não impediam que o movimento dos braços fosse realizado sobre a superfície da água, o que permitia um deslocamento mais rápido. Essa manobra conviveu com a técnica do nado peito por quase 20 anos até que, em 1948, um nadador húngaro a transformou no nado borboleta, reconhecido oficialmente pela Federação Internacional em 1953 como um estilo da natação.
Os primeiros torneios remontam ao século 19, tendo ocorrido na Austrália, em 1858, no Campeonato Mundial de 440 jardas. Em 1869, a Inglaterra realizou o 1º Campeonato Nacional e, finalmente, em 1877, os Estados Unidos adotaram a forma de competições organizadas, inicialmente, pelo New York Athletic Club. Aos poucos, a modalidade ganhou força e, em 1908, durante as Olimpíadas de Londres, foi fundada a Federação Internacional de Natação (Fina), que comanda não só as provas da modalidade, mas as de nado sincronizado, polo aquático e saltos ornamentais.
No Brasil, o esporte surgiu, oficialmente, em 31 de julho de 1897, com a fundação da União de Regatas Fluminense. Um ano depois, o Clube de Natação e Regatas organizou o primeiro Campeonato Brasileiro, que consistia em uma distância de 1.500 metros, entre a Fortaleza de Villegaignon e a praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro.


Curiosidades & Informações

Piscinas? Só em na década de 1930
Se a prática da natação é milenar, o hábito de competir em piscinas é recente. As piscinas exclusivas para competições de natação só passaram a ser utilizadas entre os anos de 1930 e 1940. Coube à Federação Internacional de Natação (Fina) determinar as medidas oficiais das piscinas de competição. 
Atualmente, as provas são disputadas em piscinas longas (de 50 metros), utilizadas nas Olimpíadas, ou curtas (de 25 metros).



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